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Experiência Musical

Em Musicoterapia, existem quatro tipos específicos de experiências musicais que servem como seus métodos primários, sendo eles:

  • Improvisação (produção espontânea, não planejada previamente);

  • Recriação (tocar/cantar uma música existente);

  • Composição (criar uma peça musical com o intuito de fazê-lo);

  • Audição (apreciar uma música, ouvi-la).

"Essas experiências podem ser apresentadas com ênfase em diferentes modalidades sensoriais, com ou sem discurso verbal e em variadas combinações com outras artes. Dependendo de quão intrinsecamente musicais são os sons e as atividades, a experiência pode ser descrita como pré-musical, musical, extra-musical, para-musical ou não-musical."

As quatro experiências ainda podem ser divididas em ativas (improvisação, re-criação e composição), onde o cliente expressa seus problemas através do som, explorando seus recursos, trabalham conflitos no som, desenvolvem relacionamentos através do som e encontram resolução e completude através do som. Tudo isso requer uma orientação da escuta. A forma como ele canta e toca é mediada pelo que escuta enquanto o faz. E por fim, a forma passiva (audição), onde o cliente escuta música, recebe os sons e vibrações em seu corpo, apreende os sons em sua psique, escuta a si mesmo no som, relembra no som, pensa no som e alcança o divino através do som.

Referência: BRUSCIA, K. Definindo Musicoterapia. Tradução de Marcus Leopoldino. Dallas, EUA: Barcelona Publishers, 2016.

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