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Capacitismo

"É a opressão e o preconceito contra pessoas que possuem algum tipo de deficiência, o tecido de conceitos que envolve todos que compõem o corpo social. Ele parte da premissa da capacidade, da sujeição dos corpos deficientes em razão dos sem deficiência. Acredita que a corporalidade tange à normalidade, a métrica, já o capacitismo não aceita um corpo que produza algo fora do momento ou que não produza o que creditam como valor. Ele nega a pluralidade de gestos e de não gestos, sufoca o desejo, mata a vontade e retira, assim, a autonomia dos sujeitos que são lidos como deficiente."

Referência: DI MARCO, Victor. Capacitismo: o mito da capacidade. Belo Horizonte, MG: Letramento, 2020. 82 p.

Criatividade

A Musicoterapia é centrada na criatividade. A forma como os sons tornam-se belos e significativos é através do processo criativo. Quando um cliente escuta ou faz música, isso pressupõe ser criativo com os sons, explorando as diferentes formas que os sons podem ser arranjados, percebidos e interpretados. Assim, podemos dizer que a verdadeira participação do cliente em Musicoterapia requer o processo criativo.

Terapeutas por vezes traçam paralelos entre o processo criativo e o processo terapêutico. Uma razão é que se acredita que ambos envolvam algum tipo de resolução de problemas. Ambos, terapia e processo criativo, envolvem examinar algo em detalhes, identificando problemas e desafios, explorando alternativas e opções, jogando com todos os recursos à mão, experimentando o que funciona melhor na resolução de problema, selecionando quais opções são mais agradáveis, e então organizando todas as decisões em um produto ou resultado que é ao mesmo tempo belo e significativo.

Referência: BRUSCIA, K. Definindo Musicoterapia. Tradução de Marcus Leopoldino. Dallas, EUA: Barcelona Publishers, 2016.

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