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Balbucio

Habilidade pré-linguística, um reflexo motor caracterizado pela repetição de sons vocais. Surge por volta dos seis meses e se desenvolve até os nove meses. Nesta época, caso o bebê tenha um feedback auditivo adequado do balbucio, há a continuação do caminho evolutivo da fala; caso haja ocorrência de surdez, este balbucio cessa, em uma clara evidência da importância do estabelecimento de uma conexão entre balbucio e audição. Esta relação entre balbucio e audição pode ser prejudicada até mesmo quando ocorrem apenas períodos de perda auditiva leve ou moderada em decorrência de otite média. Os bebês já aos seis meses de idade mostram-se atentos às características prosódicas da fala que ouvem e aos oito meses demonstram interesse por padrões sonoros mais longos, como sequências silábicas

Referências 

TRENTINI, Juliana. Aprendendo a falar - do gugu-dadá ao mamãe, me dá. São Paulo: Much Editora, 2018. 214p. 

TRISTAO, Rosana Maria; FEITOSA, Maria Angela Guimarães. Percepção da fala em bebês no primeiro ano de vida. Estud. psicol. (Natal), Natal, v. 8, n. 3, p. 459-467, Dec. 2003.

Bebê prematuro

É aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. São divididos em “prematuros extremos”, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida do que os bebês que nascem algum tempo depois, pois apresentam um estado de saúde muito frágil. Temos também a faixa de prematuros considerados “intermediários” que nascem entre 28 e 34 semanas, que constituem a maior parte dos prematuros. E os chamados “prematuros tardios” que nascem entre 34 até 37 semanas. Este é um grupo que aumentou bastante no Brasil nos últimos anos e que preocupa bastante em termos de saúde pública.

Referência: http://www.iff.fiocruz.br/

Brincadeira

O desenvolvimento da brincadeira se dá em estágios interdependentes, mas se alternam e se somam no ato do brincar, sendo eles a brincadeira exploratória, funcional e simbólica. A brincadeira exploratória surge nos primeiros meses de vida do bebê e envolve a manipulação de objetos e do próprio corpo, promovendo a aprendizagem acerca do mesmo (experimentar as texturas de um carrinho, girando rodinhas, passando as mãos pelos seus contornos, e até mesmo lambendo-o). A brincadeira funcional surge por volta dos 12 meses de idade e o bebê demonstra entendimento da funcionalidade social dos objetos (fazer o carrinho andar pelo chão ou em uma pista). Por fim, a brincadeira simbólica, que surge entre 18 e 24 meses, envolve pretensões mais complexas no brincar, incorporando atributos que não estão necessariamente presentes na ação (imaginar que está dentro do carrinho, participando de uma corrida).

Referências

PENDEZA, Daniele. Autismo e Educação Musical: uma proposta de formação de professores. Dissertação de Mestrado - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, RS, 2018. 126p.

WILSON, K. P. et al. Object play in infants with autism spectrum disorder: A longitudinal retrospective video analysis. Autism & Developmental Language Impairments, SAGE: Volume 2: 1–12, 2017.

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